Reflexão – Rebeca Porto | Psicóloga https://rebecaporto.com.br Tue, 12 Nov 2024 12:17:53 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=6.7.1 https://rebecaporto.com.br/wp-content/uploads/2023/04/cropped-logo4-1-32x32.png Reflexão – Rebeca Porto | Psicóloga https://rebecaporto.com.br 32 32 Na direção do amor (Próprio) https://rebecaporto.com.br/2024/11/08/na-direcao-do-amor-proprio/ https://rebecaporto.com.br/2024/11/08/na-direcao-do-amor-proprio/#respond Fri, 08 Nov 2024 13:25:05 +0000 https://rebecaporto.com.br/?p=321 Olá, doramigas! Tudo bem por aí? Hoje trouxe um dorama para nossa roda de conversa que mexeu muito comigo: Na Direção do Amor, já assistiram?

Descobri recentemente que algumas pessoas não gostaram (não entendi o porquê), mas para mim, essa é aquele tipo de história que, além de prender a gente, também traz várias reflexões sobre nós mesmos, sobre as relações ao nosso redor e sobre a vida como um todo.

O enredo acompanha Ki Seon Gyeom, um atleta olímpico prestes a se aposentar que carrega um fardo pesado nas costas. Filho de um deputado e de uma atriz famosa, irmão de uma também atleta de alto rendimento, ele está acostumado a uma vida cheia de pressões e expectativas. Apesar de ser um cara super empático e altruísta, ele sempre aparenta estar triste e só. Mas tudo isso começa a mudar a partir do momento em que ele conhece Oh Mi Joo, uma jovem que traduz legendas para filmes e tem uma personalidade livre, autêntica e leve.

Influência Social e Auto-imagem

Na psicologia social, existe um conceito chamado de influência social, que é o impacto que outras pessoas exercem sobre nossas atitudes e comportamentos. Sendo a família nosso primeiro contato com um grupo social, esta desempenha uma forte influência não só em nossas atitudes e comportamentos, mas também na forma como nos vemos. Para Seon Gyeom, essa influência sempre foi muito forte, especialmente pelo perfil controlador do pai, que determinava tudo em sua vida e seu comportamento de obediência. Essa pressão constante o fazia acreditar que precisava seguir o caminho que o pai traçou, ou pelo menos ele não questionava se ele se identificava ou desejava seguir essa jornada.

Mas aí entra Mi Joo, e as coisas começam a mudar. A convivência com alguém que não faz parte do ambiente familiar permite que ele enxergue novas possibilidades para si. Ao se relacionar com Mi Joo, ele se sente incentivado a sair da zona de conformidade e a se questionar: “O que eu quero para mim?” É um exemplo interessante de como novas influências sociais positivas podem ajudar alguém a perceber que há vida além das expectativas dos outros.

Amor-Próprio: Construindo uma Relação Positiva com a Gente Mesmo

A história de Seon Gyeom também traz à tona o conceito de amor-próprio. A relação familiar cheia de cobranças e críticas criou nele uma visão negativa sobre si mesmo. Ele acreditava que precisava se sacrificar para ser aceito e não percebia que ele mesmo nunca havia se colocado entre as coisas que ama. Em um momento marcante, Mi Joo o presenteia com um livro sobre amor-próprio, e ele confessa algo que nos deixa pensando: “De todas as coisas que eu já amei, porque eu nunca fui uma delas?”

Esse momento resume o quanto a autopercepção dele era moldada pelo olhar dos outros, especialmente o da família. Com Mi Joo, ele aprende a olhar para si de uma forma mais carinhosa, entendendo que se valorizar e se amar não é egoísmo.

Amor-Próprio: A Base para um Relacionamento Saudável

E por falar da relação entre Seon Gyeon com Mi Joo, não podemos deixar de falar sobre como o amor-próprio impacta nossos relacionamentos, certo? Ao longo da trama vemos que o amor-próprio não é apenas uma questão individual, mas algo essencial para construir um relacionamento amoroso saudável e duradouro. Em uma cena particularmente tocante, Oh Mi Joo expressa esse pensamento de forma muito direta:

Essa fala revela um aspecto importante: para cultivar um relacionamento equilibrado, ambos os parceiros precisam se sentir inteiros e seguros em si mesmos.

Quando temos amor-próprio, passamos a enxergar nossos valores e limites com mais clareza. Isso nos ajuda a evitar a dependência emocional, pois não buscamos em outra pessoa algo que só podemos encontrar dentro de nós. Imagine tentar construir uma casa em um terreno instável – sem bases fortes, tudo fica frágil. O mesmo vale para o amor: sem autovalorização e confiança, um relacionamento tende a se desgastar mais rapidamente, principalmente diante de dificuldades e conflitos.

Além disso, o amor-próprio é fundamental para a comunicação e o respeito mútuo. Quando Seon Gyeom começa a se valorizar, ele passa a comunicar melhor suas necessidades e expectativas. E essa transparência permite que Mi Joo também o apoie de forma mais sincera e verdadeira. Esse aprendizado é algo que todos podemos trazer para nossas próprias relações: ao nos amar, criamos espaço para o amor do outro, sem medo de perder quem somos.

E isso me inspirou a trazer aqui algumas dicas para desenvolver o amor-próprio:

  1. Seja gentil com você: A gente costuma ser muito crítico consigo mesmo, mas praticar a autocompaixão e lembrar que errar faz parte é um passo importante.
  2. Cultive relações que te valorizam: Ao se relacionar com pessoas que nos aceitam e incentivam, vamos sentindo o quanto somos capazes e valiosos. Seon Gyeom encontrou isso em Mi Joo, uma influência positiva que o ajudou a encontrar uma nova perspectiva de vida.
  3. Ouça seus próprios desejos e limites: Tire um tempo para se conhecer e entender o que realmente faz sentido para você. Seon Gyeom, pela primeira vez, questionou o caminho que estava seguindo e começou a buscar o que o fazia feliz.
  4. Lembre-se de celebrar suas conquistas: Mesmo que pareçam pequenas, essas conquistas são degraus importantes para o amor-próprio. Cada vez que você valoriza o que alcançou, reforça para si mesma que é capaz e que merece coisas boas.

E agora? Me conta o que você achou!

Se você assistiu Na Direção do Amor, quero saber: qual foi sua percepção sobre o Seon Gyeom e sua jornada? Me conta nos comentários! E se conhece alguém que precisa de um dorama que inspire reflexões profundas, compartilhe este post! Vamos espalhar essa história e as lições que ela traz.

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Escolhas moldam nossa vida: O conflito interno de Ahn Dan-Tae em Bealtiful Gong Shim https://rebecaporto.com.br/2024/08/28/escolhas-moldam-nossa-vida-o-conflito-interno-de-ahn-dan-tae-em-bealtiful-gong-shim/ https://rebecaporto.com.br/2024/08/28/escolhas-moldam-nossa-vida-o-conflito-interno-de-ahn-dan-tae-em-bealtiful-gong-shim/#respond Wed, 28 Aug 2024 14:46:04 +0000 https://rebecaporto.com.br/?p=289

Você já parou para pensar no quanto é difícil priorizar algumas áreas da vida em detrimento de outras? Dia desses apresentei uma lista de áreas da vida a uma paciente e ela precisava colocar em ordem de prioridade elencando de 1 a 10. Ela teve uma dificuldade gigantesca porque enxergava vários aspectos como sendo tão importante quanto o outro. (Como que eu vou dar menos para espiritualidade ou família? se questionou ela!). Estava errada? Claro que não. A gente tem uma tendência a acreditar que tudo em nossa vida é muito importante e que não há uma coisa mais importante que a outra.

Mas será que não existe mesmo?

Claro que sim! E quando falamos sobre valores (princípios morais e éticos que guiam nossas ações e comportamentos) não seria diferente.

Alguém aqui já assistiu a série “Bealtiful Gong – shim”? [ALERTA DE SPOILER, mas nada muito comprometedor, só tô avisando porque tem gente que odeia saber qualquer detalhe]. Na série o protagonista, um advogado muito gentil, caridoso, justo e altruísta aceitou a missão de ajudar uma senhora a encontrar seu neto, sequestrado há 26 anos. O que Ahn Dan-Tae e todos nós desejamos ao sequestrador? Que o mesmo pague pelo crime, correto? Isso é o que uma pessoa que tem a justiça como um valor anseia. Entretanto, a família também é um valor importante para Dan-Tae, e para sua surpresa, todas as evidências apontam que é o sequestrador na verdade é seu pai 😱.

E agora? Será que não há prioridade?

Será que o nosso mocinho vai entregar seu pai e prezar pela justiça ou vai fechar os olhos e defender a família?

Na psicologia esse conflito tem um nome: Dissonância Cognitiva. Ele ocorre quando nossas crenças e comportamentos entram em choque, gerando um desconforto interno. Todos nós já passamos por isso, seja ao tomar uma decisão difícil no trabalho, em um relacionamento ou na vida pessoal. Quando nos sentimos assim, a tendência é que busquemos estratégias para reduzir esse desconforto. No caso de An Dan-Tae, ele… hahaha achou mesmo que eu ia soltar um spoiler desse tamanho aqui? Aí já seria demais, né? Vai na netflix assistir e descobrir, garanto que você vai se surpreender.

Não vou contar o que o personagem fez, mas gostaria de te convidar a refletir sobre o que é importante para você e quais são as coisas mais importantes. 

Você pode pensar… Ah! Mas essa situação é muito extrema, qual a chance disso acontecer comigo? Pois bem, nem sempre essa dissonância Cognitiva é tão grande ou tão perceptível… Quem nunca disse que valoriza a justiça mas saiu julgando alguém ou uma situação vendo apenas um breve recorte ou versão? Tem gente que super acredita no trabalho em equipe, mas se não tiver competindo com o colega, não sai do lugar… Tem gente que “odeia” violência, mas seus programas de TV favoritos são os mais violentos… Tem gente que vive no conflito de se organizar financeiramente, não usar todo o dinheiro que tem, mas “nem sei se estarei viva amanhã” (quem nunca? hahaha).

Tudo na vida envolve uma escolha

E algumas destas escolhas ferem nossos valores (pela falta de autoconhecimento mesmo), e nós nos machucamos… E de machucado em machucado acabamos despedaçados…

A série nos mostra que, muitas vezes, não há respostas fáceis. An Dan-Tae precisa escolher entre a justiça e a família, dois valores que ele considera fundamentais. Se fosse você, o que faria em uma situação semelhante? (Me conta lá nos comentários).

Ah! Tá… que é difícil eu já entendi. Mas como lidar com essa dissonância? Era isso que você ia perguntar, né?

Pois bem, seguem algumas dicas:

  1. Perceba o incômodo: Note quando rola aquele desconforto porque suas ações não batem com o que você acredita.
  2. Pense nas suas crenças: Reflita se aquilo que você acredita ainda faz sentido ou se é algo que você carrega só por costume.
  3. Mude suas atitudes: Tente fazer suas ações ficarem mais alinhadas com o que você realmente acredita para se sentir melhor.
  4. Pese os prós e contras: Pense nos lados bons e ruins de manter uma crença ou comportamento que não combinam entre si.
  5. Busque mais informações: Pesquise e se informe mais para tomar decisões que façam sentido com o que você acredita.
  6. Seja gentil consigo: Entenda que é normal ter esses conflitos internos e que você pode lidar com eles sem se cobrar tanto.
  7. Ajuste suas expectativas: Aceite que às vezes mudar suas crenças ou ações é necessário e faz parte do seu crescimento.

Eu sei que não é fácil enfrentar esses conflitos internos, mas tenho uma boa notícia para você. A psicoterapia pode te ajudar a entender melhor esses conflitos internos, a alinhar suas ideias e ações, e a encontrar um caminho mais leve e claro para seguir. Vamos conversar sobre isso? Clica aqui e vamos juntos nessa! 💬🧠

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Antes de arrumar, a gente tira tudo do lugar. https://rebecaporto.com.br/2023/07/13/antes-de-arrumar-a-gente-tira-tudo-do-lugar/ https://rebecaporto.com.br/2023/07/13/antes-de-arrumar-a-gente-tira-tudo-do-lugar/#respond Thu, 13 Jul 2023 17:41:06 +0000 https://rebecaporto.com.br/?p=108 Você já parou para pensar que toda vez que vai jogar baralho, dominó ou outro jogo de cartas a primeira coisa que fazemos é embaralhar (bagunçar)?

Você já observou que toda vez que vamos fazer uma faxina em casa ou em qualquer lugar, primeiro precisamos tirar tudo do lugar para começar a limpar e organizar?

Um dia desses me inquietei com a bagunça no meu escritório e decidi arrumá-lo, mas antes de conseguir deixá-lo minimamente organizado, eu tive que tirar tanta coisa do lugar, o que me levou a mexer em coisas de outros cômodos da casa (sim, meu escritório é em casa) e muito antes de finalizar já tinha me arrependido de ter começado… E fiquei com essa inquietação na cabeça…

Pensei em quantas vezes eu já me “arrependi” de ter começado a fazer terapia… De ter começado a tomar medicação… De ter começado a praticar atividades físicas… De ter começado uma dieta…
A terapia funciona exatamente da mesma forma dos jogos e da faxina… primeiro a gente “bagunça” tudo, para depois vir organizando coisa por coisa.

Mas calma ai… não quer dizer que a gente vai tirar tudo de todos os lugares ao mesmo tempo. A gente começa sempre por onde está incomodando mais. Por exemplo, quando arrumo o quarto, começo pelo guarda-roupas, tirando as peças que ficam em um nicho específico, quando finalizo, vou para outro. Sempre encontro uma peça perdida que é de certo lugar, mas fica muito mais fácil guardá-la no lugar que já está arrumado, ao contrário de arrumá-la em um local bagunçado e desorganizado.
Na terapia os eventos acontecem de forma semelhante. O paciente geralmente vai à terapia por um motivo específico, por exemplo, relacionamento amoroso. A medida que começamos a trabalhar essa questão, outras vão surgindo, como relações familiares, problemas no trabalho, com amigos… A gente não arruma tudo de uma vez, mas vai arrumando um pouquinho de cada e cada pequena arrumação em uma área já reflete na outra, até que chegamos ao ponto em que é necessário apenas uma manutenção… Aquela manutenção de dias pós faxina, sabe?

É claro que uma faxina não dura a vida toda, né, mas com uma boa manutenção, dura mais tempo… Que é aquele momento em que a gente sai pela casa recolhendo os objetos que estão fora do lugar, tirando o pó dos móveis… Da mesma forma acontece na terapia.

Depois que a gente “resolve” esses problemas fazemos uma manutenção para colocar coisas que estão fora do lugar em seus devidos lugares, mas de forma mais leve. Quanto mais nos dedicamos a essa manutenção, menor será o esforço necessário na próxima faxina.

E sabe como a gente faz essa manutenção diariamente?
-Olhando para nossas necessidades e priorizando.
-Entendendo que a vida é composta por diversas áreas e é impossível se doar 100% a todas de uma só vez.
-Pedindo ajuda, sempre que necessário.
Aprendendo a dizer “não”, sempre que o “sim” lhe trouxer prejuízos.
-Reservando tempo e dinheiro para investir em autocuidado e lazer.
-Fazendo coisas que desperte o prazer de viver. -Agradecendo.

Agora, me conta nos comentários… Você tem por hábito fazer uma boa faxina interna? Como se sente?

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Sou adulto? https://rebecaporto.com.br/2023/04/28/sou-adulto/ https://rebecaporto.com.br/2023/04/28/sou-adulto/#respond Fri, 28 Apr 2023 16:28:39 +0000 https://rebecaporto.com.br/?p=106 Recentemente descobri que existe um dia do adulto… Pois é… Fiquei tão surpresa quanto imagino que você esteja nesse momento.

E daí eu me questionei: O que significa ser adulto? Você também já se perguntou isso?
Esse questionamento me trouxe uma lembrança, que estava adormecida na minha memória. Certa vez, assistindo uns stories de uma mentora em psicologia, a maravilhosa Tassia Garcia, ela falou sobre o se perceber adulta e perguntou quando nos percebemos como adultos? Não lembro a minha idade exata, mas já estava beirando os 30 e percebi que ainda não me sentia como adulta. Hoje, aos 31, as vezes me sinto uma criança ou adolescente, me visto como uma adolescente, gosto de músicas e séries populares entre os adolescentes… Por outro lado, Já sou casada, não dependo financeiramente de ninguém, assumo minhas responsabilidades e meus compromissos, e fora as amarras afetivas, sou totalmente dona do meu nariz.

E aí continuamos o questionamento… O que significa ser adulto?

Com base nas minhas pesquisas no Dr. Google, legalmente, aos 18 anos a pessoa atinge a maioridade, o que significa que já responde inteiramente por seus atos, como dizemos popularmente, já pode ser presa rsrsrsrs. Também já pode casar, sem precisar do consentimento dos pais, e fazer o que bem entender da vida.

Entretanto, sabemos que nem sempre a vida funciona apenas como o previsto na lei e algumas perspectivas sociológicas defendem que uma pessoa se torna adulta quando se tornam responsáveis por si mesmas, o que engloba escolher uma carreira, um parceiro para um relacionamento afetivo (ou não), casar (ou não), ter filhos (ou não) e etc…

Na vida real observamos que essas responsabilidades podem (apesar de que não deveria acontecer) incidir em adolescentes, que por diversas circunstâncias são “forçadas” a se responsabilizar pela própria vida, quando não, pela família. E o oposto também acontece, especialmente em tempos em que o ensino superior é tão necessário e até uma etapa naturalizada na vida dos jovens. Então temos pessoas maiores de idade que são dependentes financeiramente dos pais, vivem com os pais e sob as ordens dos mesmos.

E então, o que torna um adulto um adulto?
Eu não tenho uma resposta pronta para isso, pois como coloquei, existem infinitas questões que considero. Entretanto, fico muito inclinada a ver uma pessoa como adulta quando ela atinge um grau de maturidade biológico, que é geralmente pelos 18 anos, e em paralelo a isso ela adquire maturidade para se responsabilizar por suas ações e sua vida.

No contexto sociocultural em que vivemos, nem sempre isso acontece dessa forma, devido a uma superproteção de alguns pais, o que impede o desenvolvimento do senso de responsabilidade dos filhos, mas isso já é assunto para outra prosa.

E vocês, o que pensam sobre ser adultos? Deixem nos comentários.

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