Rebeca Porto | Psicóloga https://rebecaporto.com.br Tue, 12 Nov 2024 12:17:53 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=6.7 https://rebecaporto.com.br/wp-content/uploads/2023/04/cropped-logo4-1-32x32.png Rebeca Porto | Psicóloga https://rebecaporto.com.br 32 32 Na direção do amor (Próprio) https://rebecaporto.com.br/2024/11/08/na-direcao-do-amor-proprio/ https://rebecaporto.com.br/2024/11/08/na-direcao-do-amor-proprio/#respond Fri, 08 Nov 2024 13:25:05 +0000 https://rebecaporto.com.br/?p=321 Olá, doramigas! Tudo bem por aí? Hoje trouxe um dorama para nossa roda de conversa que mexeu muito comigo: Na Direção do Amor, já assistiram?

Descobri recentemente que algumas pessoas não gostaram (não entendi o porquê), mas para mim, essa é aquele tipo de história que, além de prender a gente, também traz várias reflexões sobre nós mesmos, sobre as relações ao nosso redor e sobre a vida como um todo.

O enredo acompanha Ki Seon Gyeom, um atleta olímpico prestes a se aposentar que carrega um fardo pesado nas costas. Filho de um deputado e de uma atriz famosa, irmão de uma também atleta de alto rendimento, ele está acostumado a uma vida cheia de pressões e expectativas. Apesar de ser um cara super empático e altruísta, ele sempre aparenta estar triste e só. Mas tudo isso começa a mudar a partir do momento em que ele conhece Oh Mi Joo, uma jovem que traduz legendas para filmes e tem uma personalidade livre, autêntica e leve.

Influência Social e Auto-imagem

Na psicologia social, existe um conceito chamado de influência social, que é o impacto que outras pessoas exercem sobre nossas atitudes e comportamentos. Sendo a família nosso primeiro contato com um grupo social, esta desempenha uma forte influência não só em nossas atitudes e comportamentos, mas também na forma como nos vemos. Para Seon Gyeom, essa influência sempre foi muito forte, especialmente pelo perfil controlador do pai, que determinava tudo em sua vida e seu comportamento de obediência. Essa pressão constante o fazia acreditar que precisava seguir o caminho que o pai traçou, ou pelo menos ele não questionava se ele se identificava ou desejava seguir essa jornada.

Mas aí entra Mi Joo, e as coisas começam a mudar. A convivência com alguém que não faz parte do ambiente familiar permite que ele enxergue novas possibilidades para si. Ao se relacionar com Mi Joo, ele se sente incentivado a sair da zona de conformidade e a se questionar: “O que eu quero para mim?” É um exemplo interessante de como novas influências sociais positivas podem ajudar alguém a perceber que há vida além das expectativas dos outros.

Amor-Próprio: Construindo uma Relação Positiva com a Gente Mesmo

A história de Seon Gyeom também traz à tona o conceito de amor-próprio. A relação familiar cheia de cobranças e críticas criou nele uma visão negativa sobre si mesmo. Ele acreditava que precisava se sacrificar para ser aceito e não percebia que ele mesmo nunca havia se colocado entre as coisas que ama. Em um momento marcante, Mi Joo o presenteia com um livro sobre amor-próprio, e ele confessa algo que nos deixa pensando: “De todas as coisas que eu já amei, porque eu nunca fui uma delas?”

Esse momento resume o quanto a autopercepção dele era moldada pelo olhar dos outros, especialmente o da família. Com Mi Joo, ele aprende a olhar para si de uma forma mais carinhosa, entendendo que se valorizar e se amar não é egoísmo.

Amor-Próprio: A Base para um Relacionamento Saudável

E por falar da relação entre Seon Gyeon com Mi Joo, não podemos deixar de falar sobre como o amor-próprio impacta nossos relacionamentos, certo? Ao longo da trama vemos que o amor-próprio não é apenas uma questão individual, mas algo essencial para construir um relacionamento amoroso saudável e duradouro. Em uma cena particularmente tocante, Oh Mi Joo expressa esse pensamento de forma muito direta:

Essa fala revela um aspecto importante: para cultivar um relacionamento equilibrado, ambos os parceiros precisam se sentir inteiros e seguros em si mesmos.

Quando temos amor-próprio, passamos a enxergar nossos valores e limites com mais clareza. Isso nos ajuda a evitar a dependência emocional, pois não buscamos em outra pessoa algo que só podemos encontrar dentro de nós. Imagine tentar construir uma casa em um terreno instável – sem bases fortes, tudo fica frágil. O mesmo vale para o amor: sem autovalorização e confiança, um relacionamento tende a se desgastar mais rapidamente, principalmente diante de dificuldades e conflitos.

Além disso, o amor-próprio é fundamental para a comunicação e o respeito mútuo. Quando Seon Gyeom começa a se valorizar, ele passa a comunicar melhor suas necessidades e expectativas. E essa transparência permite que Mi Joo também o apoie de forma mais sincera e verdadeira. Esse aprendizado é algo que todos podemos trazer para nossas próprias relações: ao nos amar, criamos espaço para o amor do outro, sem medo de perder quem somos.

E isso me inspirou a trazer aqui algumas dicas para desenvolver o amor-próprio:

  1. Seja gentil com você: A gente costuma ser muito crítico consigo mesmo, mas praticar a autocompaixão e lembrar que errar faz parte é um passo importante.
  2. Cultive relações que te valorizam: Ao se relacionar com pessoas que nos aceitam e incentivam, vamos sentindo o quanto somos capazes e valiosos. Seon Gyeom encontrou isso em Mi Joo, uma influência positiva que o ajudou a encontrar uma nova perspectiva de vida.
  3. Ouça seus próprios desejos e limites: Tire um tempo para se conhecer e entender o que realmente faz sentido para você. Seon Gyeom, pela primeira vez, questionou o caminho que estava seguindo e começou a buscar o que o fazia feliz.
  4. Lembre-se de celebrar suas conquistas: Mesmo que pareçam pequenas, essas conquistas são degraus importantes para o amor-próprio. Cada vez que você valoriza o que alcançou, reforça para si mesma que é capaz e que merece coisas boas.

E agora? Me conta o que você achou!

Se você assistiu Na Direção do Amor, quero saber: qual foi sua percepção sobre o Seon Gyeom e sua jornada? Me conta nos comentários! E se conhece alguém que precisa de um dorama que inspire reflexões profundas, compartilhe este post! Vamos espalhar essa história e as lições que ela traz.

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Escolhas moldam nossa vida: O conflito interno de Ahn Dan-Tae em Bealtiful Gong Shim https://rebecaporto.com.br/2024/08/28/escolhas-moldam-nossa-vida-o-conflito-interno-de-ahn-dan-tae-em-bealtiful-gong-shim/ https://rebecaporto.com.br/2024/08/28/escolhas-moldam-nossa-vida-o-conflito-interno-de-ahn-dan-tae-em-bealtiful-gong-shim/#respond Wed, 28 Aug 2024 14:46:04 +0000 https://rebecaporto.com.br/?p=289

Você já parou para pensar no quanto é difícil priorizar algumas áreas da vida em detrimento de outras? Dia desses apresentei uma lista de áreas da vida a uma paciente e ela precisava colocar em ordem de prioridade elencando de 1 a 10. Ela teve uma dificuldade gigantesca porque enxergava vários aspectos como sendo tão importante quanto o outro. (Como que eu vou dar menos para espiritualidade ou família? se questionou ela!). Estava errada? Claro que não. A gente tem uma tendência a acreditar que tudo em nossa vida é muito importante e que não há uma coisa mais importante que a outra.

Mas será que não existe mesmo?

Claro que sim! E quando falamos sobre valores (princípios morais e éticos que guiam nossas ações e comportamentos) não seria diferente.

Alguém aqui já assistiu a série “Bealtiful Gong – shim”? [ALERTA DE SPOILER, mas nada muito comprometedor, só tô avisando porque tem gente que odeia saber qualquer detalhe]. Na série o protagonista, um advogado muito gentil, caridoso, justo e altruísta aceitou a missão de ajudar uma senhora a encontrar seu neto, sequestrado há 26 anos. O que Ahn Dan-Tae e todos nós desejamos ao sequestrador? Que o mesmo pague pelo crime, correto? Isso é o que uma pessoa que tem a justiça como um valor anseia. Entretanto, a família também é um valor importante para Dan-Tae, e para sua surpresa, todas as evidências apontam que é o sequestrador na verdade é seu pai 😱.

E agora? Será que não há prioridade?

Será que o nosso mocinho vai entregar seu pai e prezar pela justiça ou vai fechar os olhos e defender a família?

Na psicologia esse conflito tem um nome: Dissonância Cognitiva. Ele ocorre quando nossas crenças e comportamentos entram em choque, gerando um desconforto interno. Todos nós já passamos por isso, seja ao tomar uma decisão difícil no trabalho, em um relacionamento ou na vida pessoal. Quando nos sentimos assim, a tendência é que busquemos estratégias para reduzir esse desconforto. No caso de An Dan-Tae, ele… hahaha achou mesmo que eu ia soltar um spoiler desse tamanho aqui? Aí já seria demais, né? Vai na netflix assistir e descobrir, garanto que você vai se surpreender.

Não vou contar o que o personagem fez, mas gostaria de te convidar a refletir sobre o que é importante para você e quais são as coisas mais importantes. 

Você pode pensar… Ah! Mas essa situação é muito extrema, qual a chance disso acontecer comigo? Pois bem, nem sempre essa dissonância Cognitiva é tão grande ou tão perceptível… Quem nunca disse que valoriza a justiça mas saiu julgando alguém ou uma situação vendo apenas um breve recorte ou versão? Tem gente que super acredita no trabalho em equipe, mas se não tiver competindo com o colega, não sai do lugar… Tem gente que “odeia” violência, mas seus programas de TV favoritos são os mais violentos… Tem gente que vive no conflito de se organizar financeiramente, não usar todo o dinheiro que tem, mas “nem sei se estarei viva amanhã” (quem nunca? hahaha).

Tudo na vida envolve uma escolha

E algumas destas escolhas ferem nossos valores (pela falta de autoconhecimento mesmo), e nós nos machucamos… E de machucado em machucado acabamos despedaçados…

A série nos mostra que, muitas vezes, não há respostas fáceis. An Dan-Tae precisa escolher entre a justiça e a família, dois valores que ele considera fundamentais. Se fosse você, o que faria em uma situação semelhante? (Me conta lá nos comentários).

Ah! Tá… que é difícil eu já entendi. Mas como lidar com essa dissonância? Era isso que você ia perguntar, né?

Pois bem, seguem algumas dicas:

  1. Perceba o incômodo: Note quando rola aquele desconforto porque suas ações não batem com o que você acredita.
  2. Pense nas suas crenças: Reflita se aquilo que você acredita ainda faz sentido ou se é algo que você carrega só por costume.
  3. Mude suas atitudes: Tente fazer suas ações ficarem mais alinhadas com o que você realmente acredita para se sentir melhor.
  4. Pese os prós e contras: Pense nos lados bons e ruins de manter uma crença ou comportamento que não combinam entre si.
  5. Busque mais informações: Pesquise e se informe mais para tomar decisões que façam sentido com o que você acredita.
  6. Seja gentil consigo: Entenda que é normal ter esses conflitos internos e que você pode lidar com eles sem se cobrar tanto.
  7. Ajuste suas expectativas: Aceite que às vezes mudar suas crenças ou ações é necessário e faz parte do seu crescimento.

Eu sei que não é fácil enfrentar esses conflitos internos, mas tenho uma boa notícia para você. A psicoterapia pode te ajudar a entender melhor esses conflitos internos, a alinhar suas ideias e ações, e a encontrar um caminho mais leve e claro para seguir. Vamos conversar sobre isso? Clica aqui e vamos juntos nessa! 💬🧠

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Ansiedade, Procrastinação e Produtividade em “The Big Bang Theory” https://rebecaporto.com.br/2024/07/17/ansiedade-procrastinacao-e-produtividade-em-the-big-bang-theory/ https://rebecaporto.com.br/2024/07/17/ansiedade-procrastinacao-e-produtividade-em-the-big-bang-theory/#respond Wed, 17 Jul 2024 12:11:29 +0000 https://rebecaporto.com.br/?p=196

E aí, meus amores…

Alguém aqui, além de mim, é super fã de “The Big Bang Theory”?

“The Big Bang Theory” é uma série de comédia americana que estreou em 2007 e teve 12 temporadas até 2019. A trama acompanha um grupo de amigos cientistas com brilhantes intelectos e dificuldades sociais (muuuuuuita dificuldade, diga-se de passagem).

Dia desses, enquanto procrastinava uma tarefa importante, lembrei de um episódio em que Howard, Sheldon e Leonard lidaram com ansiedade e procrastinação ao enfrentar um projeto grande com um prazo curto, urgente para os militares (OS MILITARES). Apesar da pressão, mesmo se borrando de medo, conversaram com o coronel e conseguiram uma extensão de prazo, mas ao invés de focar no projeto, foram pro cinema, os bonitinhos…

Ansiedade: O Início do Ciclo

A ansiedade é uma resposta natural a situações desafiadoras, como a pressão de desenvolver um projeto militar em um curto período de tempo. Quando Howard, Sheldon e Leonard percebem a enormidade da tarefa e o prazo apertado, suas mentes entram em estado de alerta. Esse estado de é causado pela liberação de hormônios do estresse, como o cortisol, que apesar de importante, em doses altas pode atrapalhar a concentração, a tomada de decisões e ser paralisante. Em “The Big Bang Theory”, eles foram assertivos e, apesar do desespero e do medo, não paralisaram e pediram uma extensão de prazo, mas o que ocorre em muitos casos é a paralisia seguida da procrastinação.

Procrastinação: A Fuga das Tarefas

Sabe quando você tem um monte de coisas pra fazer, tipo estudar pra prova, arrumar a casa ou finalizar aquele projeto do trabalho, mas acaba se distraindo com qualquer coisa? Isso é procrastinar! Procrastinar é o comportamento de adiar tarefas em detrimento de outras coisas.

Essa mania de deixar tudo pra última hora pode parecer inofensiva no começo, mas com o tempo, pode virar um problemão. Imagina só o estresse de ter que terminar um trabalho enorme na noite anterior à entrega? Ou a culpa por não ter aproveitado o tempo de forma mais produtiva? Procrastinação, além de atrapalhar a nossa produtividade, também pode afetar nosso bem-estar. A verdade é que todos procrastinamos em algum momento, e tá tudo bem. O importante é reconhecer quando isso tá demais e criar estratégias pra gerenciar melhor o nosso tempo.

O problema é que muitas pessoas recorrem à procrastinação como forma de lidar com a ansiedade, geralmente fazendo algo prazeroso (no meu caso, assistir dorama hahaha), mas a verdade é que nosso cérebro inventa qualquer desculpa, então até as tarefas domésticas se tornam urgentes e mais atrativas do que sua obrigação do momento.

Voltando aos nossos protagonistas, apesar de conseguir negociar uma extensão de prazo, ao invés de usarem o tempo extra para avançar no projeto, eles escolhem ir ao cinema. Esse comportamento é um exemplo clássico de procrastinação, onde atividades de gratificação imediata são escolhidas em detrimento das tarefas importantes. A série não abordou prejuízos decorrentes desse comportamento, entretanto, na vida real, embora a procrastinação possa oferecer um alívio momentâneo da ansiedade, geralmente resulta em aumento da pressão e do estresse a longo prazo, além de comprometer nossa produtividade. Quer saber o quanto a procrastinação tem afeitado sua produtividade? clica aqui para saber).

Produtividade: A Vítima do Ciclo

Quando Howard, Sheldon e Leonard adiam suas responsabilidades para se divertir, o tempo disponível para trabalhar no projeto é reduzido. A série não abordou essa questão, e não vou dizer aqui o que aconteceu com o projeto para não dar spoiler, entretanto, em uma situação real, poderia acontecer de quando finalmente voltarem ao trabalho, estarem ainda mais ansiosos e sob maior pressão (já tinham conseguido mais prazo, não poderiam pedir mais), o que poderia comprometer a qualidade do projeto. Esse ciclo de procrastinação e baixa produtividade perpetua a ansiedade, criando um loop negativo que é difícil de quebrar.

Quebrando o Ciclo

Nessa análise, colocamos a ansiedade como o ponto inicial do ciclo da procrastinação, ou seja, os meninos ficaram ansiosos pela grande quantidade de trabalho, um curto prazo de tempo e acabaram procrastinando. No entanto, não é incomum que o ciclo comece pela procrastinação. Muita gente (muuuuuuuita mesmo) não sabe gerenciar bem o tempo, sempre acha que tem tempo o suficiente e acaba deixando as coisas para depois, depois… até que não tem mais tempo. Ou, simplesmente não sabem por onde começar, paralisam e somente quando já está no último minuto do prazo, vão atrás da solução. Diante de tanta procrastinação, a ansiedade e o estresse se tornam inevitáveis. Essas duas situações são extremamente comuns, pois na nossa cultura, não somos ensinados a nos planejar e organizar.

Mas, porém, contudo, entretanto… Se nem tudo estava perdido para os meninos, porque estaria para nós, não é mesmo? Aqui eu trouxe algumas estratégias práticas que podemos adotar no nosso dia a dia para gerenciar melhor nossa ansiedade, nosso tempo e sermos mais produtivos. Vamos lá?

Gerenciamento da Ansiedade

  • Respiração profunda: Inspire lentamente pelo nariz, encha os pulmões de ar e expire de forma controlada para acalmar o sistema nervoso .Essa técnica promove relaxamento e bem-estar e você já pode sentir os efeitos a partir de uma semana de prática diária de 5 minutos por dia.
  • Mindfulness: Ou atenção plena, é uma técnica de foco no presente sem julgamentos. Sua prática promove a redução da ansiedade ao nos desconectar das preocupações futuras. Pode ser praticado com meditação na respiração, atenção aos sentidos e consciência nas atividades diárias.
  • Exercício Regular: A pratica de atividade física regular reduz o cortisol (hormônio do estresse), promove bem-estar, trazendo benefícios para o corpo e para a mente. Pode ser uma caminhada no parque, corrida, dança, luta ou ioga, o importante é se movimentar e se sentir bem.

Xô Procrastinação

  • Divisão de Tarefas: Quebre grandes projetos em partes menores, isso os torna mais manejáveis e menos intimidantes. Você pode organizar por etapas e estabelecer prazos para cumprir cada etapa, isso te ajuda a visualizar o progresso e ativa seu sistema de recompensa ao ver cada coisa que já fez.
  • Priorização: Uma vez minha psicóloga me disse que prioridade é uma palavra que sempre deve ser dita no singular, pois não existem prioridades; se é prioridade é uma coisa só. Então, identificar e focar a tarefa mais importante primeiro garante que os principais objetivos sejam alcançados.
  • Gerenciamento do tempo: Métodos como Pomodoro (trabalhar em intervalos de 25 minutos com pausas) e Time Blocking (alocar períodos específicos do dia para diferentes tarefas), juntamente com a Regra dos Dois Minutos (se uma tarefa pode ser feita em dois minutos ou menos, deve ser feita imediatamente), são técnicas de tempo eficazes para aumentar o foco, a eficiência e reduzir a procrastinação.

Aumente sua Produtividade

  • Crie um ambiente de trabalho organizado e livre de distrações, isso ajuda a manter a concentração.
  • Estabeleça uma rotina diária que inclua momentos de trabalho, pausas e autocuidado, isso mantém a mente e o corpo equilibrados. E lembre-se, ser produtivo(a) não é produzir o tempo todo. Nós somos seres integrais, que temos necessidades de lazer, sono, alimentação equilibrada dentre outras coisas. Então, muita atenção aqui com essa produtividade, viu?
  • Reserve tempo para atividades de autocuidado, que promovem o relaxamento e o bem-estar, para recarregar as energias e melhorar a produtividade a longo prazo.

A história de Howard, Sheldon e Leonard em “The Big Bang Theory” ilustra como a ansiedade pode impactar negativamente à produtividade. Gerenciar a ansiedade, combater a procrastinação e aumentar a produtividade pode melhorar o bem-estar emocional e profissional.

Comenta aqui o que você achou dessa análise e qual outra você gostaria de ver por aqui. Não esqueça de seguir nossas redes sociais (@rebecaportopsic).

E se quiser acabar com esse ciclo de procrastinação ainda hoje, agende sua sessão online clicando aqui.

Com carrinho, Rebeca Porto, Psicóloga (CRP 03/16902).

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Cansaço sem fim? A exaustão emocional pode ser a culpada https://rebecaporto.com.br/2024/07/16/cansaco-sem-fim-a-exaustao-emocional-pode-ser-a-culpada/ https://rebecaporto.com.br/2024/07/16/cansaco-sem-fim-a-exaustao-emocional-pode-ser-a-culpada/#respond Tue, 16 Jul 2024 14:45:46 +0000 https://rebecaporto.com.br/?p=208

Oi, amores! 💕 Quem aí já acordou sentindo que poderia dormir mais uma semana inteira, mesmo depois de uma “boa” noite de sono? 🙋‍♀️ Eu sei que muitas de vocês devem estar acenando com a cabeça agora, né? Pois é, gente, isso pode ser resultado do excesso de responsabilidades e da falta de autocuidado, afinal, com tanta coisa para fazer, a gente acaba se deixando de lado, né? Mas isso não pode continuar assim. Vamos entender aqui porque isso acontece.

Mas primeiro, precisamos entender o que é a tal da exaustão emocional. Você já ouviu falar nela?

Exaustão Emocional em Mulheres: Dados e Pesquisas

A exaustão emocional é caracterizada por um cansaço extremo, desmotivação e sentimentos de inadequação… A gente vive nessa correria, sempre com mil coisas pra fazer, o que só aumenta nossa ansiedade. O excesso de responsabilidades também pesa, tipo cuidar da casa, trabalhar, estudar e ainda tentar manter uma vida social ativa. A falta de autocuidado é outro ponto crucial. Quantas vezes deixamos de fazer algo que gostamos porque estamos ocupadas demais? E os traumas? Sejam eles grandes ou pequenos, podem nos afetar mais do que imaginamos. Todos esses fatores se somam e contribuem para a exaustão emocional, deixando a gente sem energia e sem ânimo. 

Infelizmente essa é uma realidade alarmante, mas comum, principalmente entre nós, mulheres que conciliamos carreira e família. E isso não sou eu que estou falando, não. Diversos estudos comprovam essa prevalência.

Um estudo realizado pela USP apontou que 72% das mulheres brasileiras entrevistadas relataram sofrer sobrecarga mental, exercendo o “trabalho invisível” de gerenciar as tarefas domésticas e familiares, mesmo quando possuem parceiros que dividem as atividades. Essa sobrecarga mental contribui significativamente para a exaustão emocional. Outro estudo realizado pela Fiocruz apontou que mulheres com alta carga mental apresentam maior risco de desenvolver sintomas de depressão e ansiedade, além de problemas físicos como insônia e dores de cabeça. Complicado, né amores?

E infelizmente, nós mulheres, vivenciamos alguns fatores agravantes, como:

  • Desigualdade de Gênero: A persistência da divisão desigual de tarefas domésticas e cuidados com os filhos intensifica a sobrecarga feminina, contribuindo para a exaustão. 
  • Pressão por Perfeição: A cobrança por sermos mães e profissionais perfeitas, muitas vezes internalizadas por nós mesmas (afinal, foram anos de lavagem cerebral), gera expectativas inatingíveis e aumenta o sentimento de inadequação e culpa. 
  • Falta de Apoio Social: A ausência de redes de apoio e políticas públicas que facilitem a conciliação entre trabalho e família intensificam o problema da exaustão emocional.

Mas como saber se esse cansaço é realmente fruto da exaustão emocional?

Aqui, precisamos ter muito cuidado. Infelizmente, vivemos um estilo de vida nada saudável, sedentário e isso traz consequências para o nosso corpitxo, né? Então, antes de sair por aí se auto diagnosticando, é importante procurar um médico e avaliar as taxas de tudo que tem para ver. Às vezes falta vitamina, às vezes é um problema na tireóide… e por aí vai. Mas, voltando à exaustão emocional…

Identificando os Sinais de Exaustão Emocional

Apesar do nome “exaustão emocional”, os sintomas podem se apresentar fisicamente também. Veja! Você já sentiu alguma dessas coisas?

Sintomas Físicos:

  • Fadiga constante: Mesmo após uma boa noite de sono, você ainda se sente exausta.
  • Dores de cabeça: Frequentes e persistentes.
  • Dores musculares: Tensões no corpo que não têm uma causa aparente.
  • Problemas digestivos: Como dor de estômago, náuseas ou alterações no apetite.
  • Insônia: Dificuldade para dormir ou manter um sono contínuo.

Sintomas Emocionais:

  • Irritabilidade: Qualquer coisa parece te tirar do sério.
  • Desmotivação: Aqueles projetos e atividades que antes você amava agora não te interessam mais.
  • Tristeza: Sensação de tristeza constante ou episódios de choro sem motivo claro.
  • Ansiedade: Preocupações excessivas e dificuldade para relaxar.
  • Desconcentração: Dificuldade para se focar e lembrar das coisas.

E claro que tudo isso gera grandes impactos na nossa vida, né? Por exemplo:

No trabalho, a falta de concentração e a desmotivação podem levar a um desempenho ruim, atrasos e até ausências frequentes. Aquela promoção ou projeto importante pode parecer impossível de alcançar.

Nos relacionamentos, a irritabilidade e o cansaço constante podem causar conflitos. Você pode se sentir distante de amigos, familiares e parceiros, e pequenas discussões podem se transformar em grandes brigas.

Na saúde, tanto mental quanto física, os impactos são claros. O estresse pode levar a problemas mais sérios, como depressão e ansiedade crônica. A falta de energia pode fazer com que você negligencie atividades físicas e outras práticas saudáveis, criando um ciclo vicioso de mal-estar.

A exaustão emocional é algo sério e merece nossa atenção. Vamos nos cuidar, priorizar nosso bem-estar e buscar ajuda quando necessário. Afinal, merecemos uma vida plena e feliz! 🌸✨

No próximo texto vou trazer dicas preciosas para você recuperar a sua energia e se tornar a sua melhor versão, querem?

Você está precisando de ajuda para lidar com essa exaustão? Então agende logo sua sessão online, clicando aqui.

Não esqueça de deixar seu comentário, dizendo o que achou do texto e o que mais você gostaria de ver por aqui. Também me siga nas redes sociais (@rebecaportopsic).

Até a próxima!

Rebeca Porto, Psicóloga (CRP 03/16902).

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Procrastinação: Dicas e estratégias para superá-la! https://rebecaporto.com.br/2024/06/30/procrastinacao-dicas-e-estrategias-para-supera-la/ https://rebecaporto.com.br/2024/06/30/procrastinacao-dicas-e-estrategias-para-supera-la/#respond Sun, 30 Jun 2024 16:41:21 +0000 https://rebecaporto.com.br/?p=179

Olá amores, como estamos?!

Hoje estou passando aqui para falar de um inimigo comum que todos enfrentamos em algum momento: a procrastinação.

A procrastinação é aquela amiga de quem nossa mãe manda nos afastarmos, que tá sempre levando a gente pro mal caminho, sabe? Ela nos impede de fazer o que precisamos só porque não estamos muito a fim. Então, se você sente que a procrastinação está afetando uma ou várias áreas da sua vida, este texto é pra você!

O Que é Procrastinação e Por que Procrastinamos?

Procrastinação é o comportamento de adiar uma tarefa. Já ouviram aquele ditado “por que fazer agora se posso deixar para amanhã?”. Mas, diferente do que muitos pensam, procrastinação não é preguiça. E vários fatores contribuem para esse comportamento, como por exemplo:

  1. Medo do Fracasso: Muitas vezes, adiamos tarefas por medo de não conseguir fazer bem feito e esse medo nos paralisa.
  2. Perfeccionismo: A busca pela perfeição pode nos impedir de começar algo, porque achamos que nunca estará bom o suficiente.
  3. Falta de Motivação: Se não estamos interessados ou engajados em uma tarefa, é fácil deixá-la de lado.
  4. Problemas de Organização: Quando não temos uma estrutura ou plano claro, as tarefas parecem mais difíceis e acabamos adiando.

Percebe que isso vai muito além de um “ai que preguiça?”. Na verdade, a procrastinação é um comportamento relacionado a outras questões, e que traz um prejuízo gigante para a gente, em diversas áreas, como social, acadêmica, profissional e etc. E esses prejuízos impactam diretamente em nossa saúde emocional.

O Impacto Emocional da Procrastinação

Procrastinar pode gerar uma montanha-russa emocional. Aqui estão alguns sentimentos que podem surgir:

  • Ansiedade: A procrastinação pode levar a sentimentos de ansiedade, especialmente quando o prazo se aproxima e a tarefa ainda não foi iniciada.
  • Culpa: Sentir-se culpado por adiar algo importante pode ser uma consequência comum da procrastinação. É um sentimento de que estamos desapontando a nós mesmos e aos outros.
  • Frustração: A frustração surge quando percebemos que poderíamos ter feito algo de forma mais eficiente se não tivéssemos adiado.
  • Estresse: A procrastinação pode aumentar os níveis de estresse, já que a pressão para concluir a tarefa a tempo se intensifica à medida que o prazo se aproxima.
  • Arrependimento: O arrependimento pode surgir quando percebemos que desperdiçamos tempo procrastinando em vez de lidar com a tarefa de imediato.
  • Alívio: Por outro lado, algumas pessoas podem sentir um breve alívio ao adiar uma tarefa desafiadora, mas esse sentimento geralmente é seguido por mais ansiedade e estresse.
  • Baixa Autoestima: A sensação de que nunca conseguimos cumprir nossas metas pode afetar nossa autoconfiança.

Estratégias para Quebrar o Ciclo

Mas claro que nem tudo está perdido! E aqui eu gosto de trazer dicas práticas, porque sei que procrastinadores geralmente têm dificuldade em se engajar em tarefas mais complexas:

  1. Divida as Tarefas: Quebre tarefas grandes em pequenos passos. Isso torna o processo menos intimidante e ajuda a manter o foco. Por exemplo, ao invés de “escrever um relatório”, comece com “escrever a introdução”.
  2. Estabeleça Metas Realistas: Seja honesto consigo mesmo sobre o que pode ser feito em um período de tempo. Metas pequenas e alcançáveis são motivadoras.
  3. Use a Técnica Pomodoro: Trabalhe por 25 minutos e depois faça uma pausa de 5 minutos. Essas pequenas pausas ajudam a manter a mente fresca e focada.
  4. Crie um Ambiente Livre de Distrações: Reserve um espaço para trabalhar sem interrupções. Desligue notificações e encontre um local tranquilo.
  5. Priorize Tarefas: Use uma lista de prioridades (como a matriz de Eisenhower) para determinar o que é urgente e importante.
  6. Recompense-se: Depois de completar uma tarefa, dê a si mesmo uma pequena recompensa. Pode ser um café, um episódio de sua série favorita, ou um tempo para relaxar.
  7. Peça Ajuda: Conversar com amigos, familiares ou colegas pode trazer novas perspectivas e apoio.
  8. Busque um Acompanhamento Qualificado: Um psicólogo pode te ajudar a identificar as causas da sua procrastinação, a criar estratégias para enfrentá-la e te ajudar a melhorar sua qualidade de vida. Então, se com as dicas acima, você não conseguir lidar com essa procrastinação, considere essa possibilidade.

Lembre-se: vencer a procrastinação é um processo contínuo. Pode ser desafiador, mas com as estratégias certas, você pode tomar o controle e melhorar sua produtividade. Então, que tal começar agora? Escolha uma tarefa pequena e vá em frente. Você consegue!

E se precisar de ajuda, não procrastine para pedir ajuda! Agende sua sessão online agora mesmo, clicando aqui.

Comenta aqui o que você achou das nossas dicas e que mais você gostaria de ver por aqui. Não esqueça de seguir nossas redes sociais (@rebecaportopsic).

Até a próxima!

Rebeca Porto, Psicóloga (CRP 03/16902).

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Ansiedade: Entendendo e Cuidando de Nossas Emoções https://rebecaporto.com.br/2024/04/09/ansiedade-entendendo-e-cuidando-de-nossas-emocoes/ https://rebecaporto.com.br/2024/04/09/ansiedade-entendendo-e-cuidando-de-nossas-emocoes/#respond Tue, 09 Apr 2024 20:03:08 +0000 https://rebecaporto.com.br/?p=165


Oi amores… Como estamos?

Espero que estejam bem e prontos para aprender um pouquinho sobre a tal da ansiedade. Uma emoção, vista por muitos como monstrinha, mas como veremos, ela só é sapequinha e super do bem!

Pois bem, se você está lendo estas palavras, é porque de algum modo se sente ansioso(a) e tudo bem, saiba que não está sozinho(a). A ansiedade é uma companheira constante para muitos de nós, e é importante reconhecer que não há vergonha em sentir-se assim. Como psicóloga, estou aqui para oferecer apoio e compreensão.

Mas primeiro de tudo, precisamos entender que a ansiedade não é uma vilã. É uma emoção, que tem como “objetivo” nos proteger. Ela é, na verdade, uma resposta natural do nosso organismo, emitida pelo nosso cérebro, quando ele visualiza uma possível ameaça (a nossa integridade física ou moral, por exemplo) e envia sinais para nosso corpo se defender. Esse conjunto de sinais (que podem ser físicos, emocionais e/ou comportamentais), nessas circunstâncias (de possível perigo) é o que chamamos de ansiedade.

A ansiedade é irmã do medo, pois ambas “disparam” o mesmo conjunto de sintomas. A diferença é que o medo se apresenta diante de uma situação real, enquanto a ansiedade se manifesta pela iminência do perigo.

Por exemplo, quem me conhece sabe que eu tenho medo de cachorro (não me julguem, por favor). Então, sempre que eu vejo um cachorro, meu coração acelera, meu primeiro impulso é correr, fico trêmula… Essa é uma resposta de medo. Agora, quando eu sei que vou a algum lugar que pode ter cachorro, eu evito ir, e só de pensar em ir, meu corpo já começa a emitir aqueles sinais. E essa é uma resposta de ansiedade.

Entendido o que ansiedade e a diferença dela para o medo? Agora vamos falar sobre seus sintomas, ou como prefiro falar, respostas.

Respostas físicas: O Corpo Fala

Nossos corpos têm uma maneira peculiar de nos alertar quando algo não está certo e cada indivíduo pode responder de uma forma, mas de modo geral, os principais sintomas físicos da ansiedade são:

Coração Acelerado: O ritmo cardíaco dispara, como se estivéssemos correndo uma maratona emocional.
Falta de Ar: O ar parece rarefeito, como se estivéssemos subindo uma montanha imaginária.
Sudorese: As mãos ficam úmidas, e o corpo parece estar em alerta máximo.
Tremores: Nossas mãos ou pernas traem nossa inquietação interior.
Tontura: O mundo gira, e nossos pensamentos também.
Náusea: O estômago se revolta, como se estivéssemos prestes a enfrentar um desafio colossal.
Fadiga: A ansiedade consome nossa energia, como um motor funcionando em excesso.
Insônia: As noites se tornam longas, e os pensamentos não dão trégua.
Dores Musculares: O corpo carrega o peso das preocupações.

Respostas psicológicas: A Tempestade Interna

Nossa mente é tomada por um turbilhão de pensamentos e emoções, como:

Preocupação Excessiva: O futuro parece incerto, e nossos pensamentos giram em círculos.
Pensamentos Catastróficos: Imaginamos o pior cenário possível, como roteiristas de tragédias.
Pensamentos acelerados: Um turbilhão de pensamentos simultâneos se passam pela nossa cabeça, como se ela fosse uma grande avenida movimentada, de uma grande metrópole.
Medo do Futuro: O desconhecido nos assusta, e a incerteza nos paralisa.
Irritabilidade: Pequenas coisas nos tiram do sério, como se estivéssemos pisando em ovos emocionais.
Dificuldade de Concentração: A mente vagueia, e as tarefas se tornam labirintos.
Inquietação: O corpo quer fugir, mas não sabe para onde.
Sensação de Irrealidade: O mundo parece um sonho confuso, e nós somos os protagonistas perdidos.

Respostas comportamentais: Alimentando a ansiedade

Muitas vezes tentamos enfrentar a ansiedade, mas na verdade, tudo o que fazemos é fortalece-la.

Esquiva: Evitamos ao máximo nos expor a situações que possam gerar ansiedade.
Fuga: Fugimos de situações em que nossa ansiedade é manifestada.


Você deve estar se perguntando a diferença entre a fuga e a esquiva e como isso pode alimentar a ansiedade, certo?

Pois bem, a esquiva é um comportamento de evitação. Ou seja, uma pessoa que tem ansiedade social evita qualquer possibilidade de se expor. Por exemplo, se convidada a apresentar um trabalho para um grupo de pessoas, ela nega.
Por outro lado, a fuga é o comportamento de fugir. Digamos que a pessoa do exemplo acima tem dificuldade de dizer “não” e aceitou o convite, mas quando chegou a hora da apresentação ela simplesmente vai embora.

Tá, mas como isso alimenta a ansiedade?
É simples… Quando evitamos ou fugimos desse tipo de situação, o sentimento é de alívio. Entretanto, o alívio é momentâneo, o problema persiste e ao longo do tempo vamos ficando cada vez mais sensíveis e ampliando o leque de situações que nos deixa ansiosos.

Até aqui alguma dúvida? Deixa nos comentários.

Causas: Desvendando os Fios da Ansiedade

A ansiedade não surge do nada. Muitas vezes pergunto a meus pacientes a origem de sua ansiedade e a primeira resposta é: ela surgiu do nada (até eu dou dessas as vezes), mas a verdade é que ela é tecida por vários fios:

Predisposição Genética: Sim… Alguns de nós nascem com um sistema nervoso mais sensível. Pessoas ansiosas, quando se percebem ansiosas costumam olhar para pais, tios e avós e reconhecerem os mesmos sintomas e comportamentos.
Estresse: A vida moderna nos bombardeia com desafios constantes e esses desafios acabam fortalecendo essa nossa necessidade de nos prevenirmos, e aí nossa amiguinha ansiedade entra em ação.
Traumas: Todos nós temos cicatrizes emocionais que nos acompanham, e a menor possibilidade de revivê-las já dispara o alarme.
Aprendizagem: Sim… lembram que falamos da influência genética, ela não é a única coisa que “herdamos”. A forma de lidar com as questões da vida, como lutar, fugir, os pensamentos catastróficos, as preocupações excessivas… tudo isso também é aprendido, e na maioria das vezes, com nossos pais e avós. Além disso, nossas próprias vivências nos molda a isso.
Estilo de Vida: A forma como cuidamos de nós mesmos e enfrentamos as adversidades reflete na nossa ansiedade. E pode fortalecê-la ou enfraquecê-la.

Já deu para perceber que a ansiedade é um sistema de segurança do nosso corpo? Deu, né?
Mas para algumas pessoas, mais precisamente 8% da população, esse sistema está desregulado. E essa emoção que deveria aparecer pontualmente, em situações de possível perigo acaba sendo frequente e intensa, causando prejuízos em diversas esferas da vida da vida, como se fosse um alarme, que nunca para de tocar. Aí entra o que chamamos de TRANSTORNO DE ANSIEDADE.

Dentro dos transtornos de ansiedade, existem diversos tipos, que são classificados de acordo com objeto/situação ansiógena ou comportamento de esquiva e na ideação cognitiva associada. Mas isso é assunto para outro texto.

Mas independente de ter um Transtorno de Ansiedade ou apenas problemas pontuais decorrentes da dificuldade em lidar com estresse do dia-a-dia, a terapia pode te ajudar.

Então, se você está pronto(a) para explorar esses fios e desatar os nós da ansiedade, estou aqui para ajudar. Juntos, podemos criar um caminho de autocuidado e compreensão.

Clique aqui e agende sua sessão online agora mesmo. Não se esqueça de seguir as nossas redes sociais (@rebecaportopsic).


Com carinho, Rebeca Porto, Psicóloga (03/16902)

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